A França e as estratégias contra o agro brasileiro
A interferência estrangeira em terras brasileiras sempre foi um problema que chamou a atenção, entretanto, recentemente, as intenções de sabotagem da economia nacional têm se mostrado de maneira ainda mais escancarada.
Ainda há quem duvide, mas mesmo quem é mais cético, assistiu recentemente, a divulgação de um plano para prejudicar o mercado do agro brasileiro por parte da França. A França afirma pretender iniciar um programa de desenvolvimento agrário para deixar de ser dependente de importação de soja, principalmente do Brasil. Todavia, não é segredo que o país foi um dos principais impedidores para que se firmasse o acordo Mercosul – União Europeia. Há um evidente trabalho para minar as exportações agrícolas da América do Sul como um todo.
“Há um evidente trabalho para minar as exportações agrícolas da América do Sul como um todo”
Entre os argumentos do país europeu, há a ideia de evitar o consumo de produtos oriundos de países em que o desmatamento ilegal aconteça. Mas, vale citar, o território da Guiana Francesa, província francesa, está tomada de garimpos ilegais e intenso desmatamento de floresta, e não se observa uma movimentação tão engajada para frear esse tipo de situação.
Não há que se negar que existem diversas questões a serem resolvidas no Brasil quanto à preservação ambiental, porém a maioria delas, em quase totalidade, não se relacionam com a produção agrícola, uma vez que essa é submetida a uma rigorosa legislação ambiental e frequente fiscalização.
De acordo com o que se denominou de “plano de proteína vegetal”, esse plano tem o intuito de financiar a produção, auxiliar no armazenamento e na distribuição de leguminosas, e na compra de sementes pelos criadores.
É preciso compreender ainda que, na Europa, as terras francesas já não possuem relevantes reservas de mata nativa, mesmo assim, a despeito disso, o país pretende aumentar a produção agrícola. Ainda que isso acontecesse pela substituição de cultivos do que se tem hoje por um novo produto, seria necessário suprir aquele produto que foi substituído. Como isso aconteceria, por intermédio de novas exportações?
Ademais de requerer um expressivo aporte financeiro, a proposta francesa não demonstra eficiência, razão pela qual não deve ser acompanhada por outros países. A medida é bem mais politicagem e discurso fácil do que realmente consegue comprovar resultados quando o assunto é a proteção ambiental. O que fica comprovado, com evidências bastante delineadas, é uma perseguição ao Brasil, um fantasioso posicionamento excessivamente protecionista e mais uma tentativa de minar o mercado internacional que o agro brasileiro vem alcançando, superando golpe atrás de golpe.
Fonte: rdnews.com.br
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